Poesia,poesias, poetas,diários de viagem, fotos, e quadrinhos, e vídeos, e tudo que pareça poesia. E música,bastante, quando der. E mais um pouco de tudo, que a vida é poesia
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Mitos e crendices
Da série "O Enterro da Cafetina": esta foto com o arame amarrando o bondinho, onde deveria haver um parafuso, poderia servir como epitáfio do famoso "jeitinho" brasileiro, da célebre "criatividade" brasileira no serviço profissional, da indolente "malemolência criativa" do prestador de serviços carioca. Até quando vamos tentar encobrir incompetência com simpatia??Mais quantos deverão morrer quando deveriam estar se divertindo??
A carioquice genuína está em extinção, ao contrário do que pensam os colunistas de amenidades da grande imprensa carioca. Bom humor, civilidade, educação, non-chalance são artigos cada vez mais raros no dia a dia de quem mora nesta cidade e não é turista e nem faz parte de uma elite abrigada em sinecuras e refúgios residenciais à beira mar.
O remédio, eu sempre insisto, é votar, votar, votar e, mais uma vez, votar. É a única chance de participação efetiva nos destinos da cidade, ao contrário do que querem nos fazer pensar os beneficiários de ONGS, OSSP, OSP, e mais uma dúzia de siglas que, no final, não significam nada.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Eu vejo o futuro repetir o passado...
Fico pensando que o retrovisor de nossa vida deveria ir embaçando com o passar dos anos.O que foi feito, foi feito e suas consequências, boas ou não, independem da nossa análise e aceitação. Quem é que aprende com o passado? Somos o produto do que fomos, sem tirar nem por, para que expectativas em relação ao que o passado proporcionaria ao nosso futuro?
O passado...
Das coisas lamentáveis que o inevitável progresso traz, a substituição da memória pela possibilidade de um futuro é a mais triste...Pôxa vida!!!
http://www.guardian.co.uk/world/2011/aug/21/buenos-aires-cafe-nike-shop
http://www.guardian.co.uk/world/2011/aug/21/buenos-aires-cafe-nike-shop
Marcadores:
Buenos Aires,
futuro,
Nike,
passado
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
John Ashbery
Alcove
Is it possible that spring could be
once more approaching? We forget each time
what a mindless business it is, porous like sleep,
adrift on the horizon, refusing to take sides, "mugwump
of the final hour," lest an agenda—horrors!—be imputed to it,
and the whole point of its being spring collapse
like a hole dug in sand. It's breathy, though,
you have to say that for it.
And should further seasons coagulate
into years, like spilled, dried paint, why,
who's to say we weren't provident? We indeed
looked out for others as though they mattered, and they,
catching the spirit, came home with us, spent the night
in an alcove from which their breathing could be heard clearly.
But it's not over yet. Terrible incidents happen
daily. That's how we get around obstacles.
Is it possible that spring could be
once more approaching? We forget each time
what a mindless business it is, porous like sleep,
adrift on the horizon, refusing to take sides, "mugwump
of the final hour," lest an agenda—horrors!—be imputed to it,
and the whole point of its being spring collapse
like a hole dug in sand. It's breathy, though,
you have to say that for it.
And should further seasons coagulate
into years, like spilled, dried paint, why,
who's to say we weren't provident? We indeed
looked out for others as though they mattered, and they,
catching the spirit, came home with us, spent the night
in an alcove from which their breathing could be heard clearly.
But it's not over yet. Terrible incidents happen
daily. That's how we get around obstacles.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Às Vezes
às vezes, vou e não volto...
às vezes, vou e volto...
às vezes, multiplico...
às vezes, divido.
às vezes, não sei o que virá...
às vezes, sei mas não quero
e saio, como sempre, e procuro...
às vezes, encontro.
Assinar:
Postagens (Atom)