POEMAS
consciência
ecológica
impossível fechar as pernas
e matar a borboleta que
voa voa voa entre elas
floral
um antúrio muito rijo pedindo
abrigo em um vaso úmido:
tempo de poda.
aurora
de quatro
papaimamãe
chupeta
oh! que saudades que tenho
da minha infância querida
mais em bashô
o sapo salta
perereca bate palmas
aguaçal na mata
hipnose
é sempre assim:
ele põe o pinto pra fora
eu fico fora de mim
em riste
para jão filho
a sua cabeça dura:
valente-inclemente-entremetente:
só pode com ela o meu hímen complacente
Faz parte do grupo Escritoras Suicidas. Um tantico over, mas acho legal. Morno não rola.
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