quarta-feira, 29 de junho de 2011

Filme de terror

NO Globo de hoje, um filme de terror: A Volta dos Mortos Vivos!!! e na seção de política....Chaves e Fidel juntinhos....brrrrrr!!!!!!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Lobão - El desdichado



Pagando minha dívida com o Lobão, El desdichado...está no CD que foi vendido nas bancas.

terça-feira, 21 de junho de 2011

W.H. Auden


Nestes dias de Wykpedia, é até bobagem falar sobre alguém em blog, mas não custa nada...W.H>Auden fez uma viagem muito doida com Isherwood pela China, no princípio do século. O diário da viagem é otima leitura e eu recomendo( claro, na Amazon tem!). Mas aqui ele ficou famoso pelo soneto lido no funeral do cara dos coletes escandalosos. Para quem queria e não tinha, aí vai:

Funeral Blues

Stop all the clocks, cut off the telephone
Prevent the dog from barking with juicy bone
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He is Dead
Put crêpe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song,
I thought that love would last for ever: I was wrong.

The stars are not wanted now: put out every one
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood
For nothing now can ever come to any good.

É impossível ler e não se emocionar! A imagem é de Schiele, meu ídolo total!!!

sábado, 18 de junho de 2011

Sophia Breyner Andresen


Sophia de Mello Breyner Andresen, a começar pelo nome, uma princesa, escrevia principescamente: elegante, chic, seus poemas são belíssimos.Essenciais!!
Não era gay, mas qual beleza é?

Em Nome


"Em nome da tua ausência
Construí com loucura uma grande casa branca
e ao longo das paredes te chorei."


Assim, três versos, e é tudo!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

LObão

Alguém com voz e que sabe usá-la...chic! Estou pagando uma dívida de ainda não tê-lo postado, um crime de lesa-música!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Fernando Pessoa

Já se falou tanto, tanto já se escreveu, filmou etc...então só posto, mas tem muito a ver com nossos "campeões" midiáticos, com os 90% de aprovação que andam por aí.

(Álvaro de Campos)
[538]


Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma covardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Mario Faustino




Dizem horrores dele, que era muito doido, devasso(a), qualquer coisa. Mas é impossível não amar alguém capaz de escrever:

Soneto
Necessito de um ser, um ser humano
Que me envolva de ser
Contra o não ser universal, arcano
Impossível de ler
À luz da lua que ressarce o dano
Cruel de adormecer
A sós, à noite, ao pé do desumano
Desejo de morrer.
Necessito de um ser, de seu abraço
Escuro e palpitante
Necessito de um ser dormente e lasso
Contra meu ser arfante:
Necessito de um ser sendo ao meu lado
Um ser profundo e aberto, um ser amado.

A imprensa que eu amo...


Da série "A imprensa que eu amo": Acho que não tem coisa mais mau caráter que notinhas do tipo "UM vereador.....", "um jogador louro....", "um deputado....", "uma cantora da MPB..." e segue-se um comentário desabonador, um episódio constrangedor, uma historiazinha que sempre parece armação ou invenção.
Vem cá: se é verdade, qual a razão para não colocar o nome da criatura, seja lá quem for? A verdade protege de ações jurídicas, etc e tal. Se é verdade, não colocam o nome para proteger a criatura, colocando todo o espectro sob suspeição?E o protegido deverá ficar eternamente grato... Se estão protegendo o autor ou paciente do fato, esta é a função do jornalista? Se é para não informar, para que colocar a nota, é para trocar por alguma facilidade?

Agora, se é mentira, o que parece mais provável, isto diz muito do caráter dessas pessoas que sobrevivem de notinhas, favores, trocas, um tráfico de influência nojento que, devido à falta de "catigoria" de seus participantes, fica a cada dia mais transparente.
Vamos parar com isso e nos preocupar em realmente informar o que interessa? Que tal um reportagem investigativa sobre a influência do Judiciário dentro do Poder Legislativo? Aquele trânsito todo de desembargadores, procuradores pelos corredores da ALERJ tem de significar alguma coisa... Que tal uma reportagem sobre o real motivo de tantas viagens de nosso jovem Governador? Que tal um reportagem sobre todos os casos esdrúxulos que nunca chegam ao fim porque sempre aparece um caso novo? Que tal um reportagem, que permita ou chegue a uma conclusão, sobre o que realmente aconteceu com a ciclovia de 20 milhões? Que tal uma reportagem, que não é tão dificil assim, sobre os clientes do Palocci (se ele prestou o serviço, tem de ter emitido recido!Se não emitiu recibo, fraudou mais uma vez...simples, né? Notas fiscais são documentos públicos...) Que tal uma reportagem sobre t-o-d-o-s os não-eleitos das duas ou três últimas eleições que se abrigam em alguma sinecura obscura (um bom nome para um grupo punk!!) para não chamar a atenção???Cadê a conclusão da reportagem do ECAD? PAROU PORQUÊ?????

Como dá para notar, pauta é o que não falta...(outra!!).

Vamos, gente, trabalhem!!!E parem de tentar se beneficiar com agradinhos, convites,listas amigas, frees, etc....O trabalho gratifica e enobrece!!!

(Considerando o nível atual dos nossos membros da imprensa, esclareço que o título pretende ser sarcástico!! E, como tantas generalizações, estou sendo injusto com um ou outro, inclusive parentes de quem gosto muito...mas a impressão geral, para mim, é esta!!!Portanto, não adianta ficarem nomeando as exceções. A vizinha daquele enfermeiro que matou 117 velhinhos o achava um amor, uma pessoa doce...)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Rumo à m....

Saiu hoje o Decreto 43007, do senhor Governador, que reserva vagas para negros e índios em concursos públicos. Mais o Prouni, mais as cotas todas, mérito passa a ser uma entidade etérea, inalcançável. E o serviço público e a educação caminham a passos largos para.... sei lá onde, só não quero estar lá.
E vem aí a decisão sobre os quilombos....Valham-nos os deuses!!!!!!!!!

Stacey Kent



Um clássico do Charles Trenet, na voz desta cantora que me provoca sentimentos bipolares:um dia adoro, no outro não sei se quero!!!Adoro esta música gravada pela Dalida, mas nem pensar em achar!!!A música? Que reste-t-il de nos amours...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Nana Caymmi

Gravada por Nana Caymmy, com música de João Donato e letra de Lysias Enio e João Melo, esta música sempre me lembra um grande amigo, Edvaldo, um alegre companheiro que se foi. Como Papai Noel não passa mais por aqui....

Depois do Natal

Chega o dia a gente entende
Que o amor teve um ponto final
O Natal já chegou de repente
sem presente nenhum para dar
nosso sonho feliz que se foi
a brincar como duas crianças
E querer um brinquedo,
Esperanças,
Tudo foi, já passou!

Mas eu quero o Natal novamente,
Todo festa e alegria geral
Com você ao meu lado, tão lindo,
O meu sonho, o meu mundo ideal,
O presente será como sempre
eu queria e sonhava afinal
o presente é você,
meu Natal.