segunda-feira, 10 de junho de 2013

Odiando a quem se ama

Vick Muniz, um artista "carioca" no que o termo tem de bom e ruim. Aproveitei a foto do blog da Val Galvão. Problemas???Falem com ela...

A cidade está na moda, todo mundo falando bem, querendo ser carioca, vir trabalhar aqui até 2016, os grandes eventos que deixaram um legado" ....PQP!!!!!! Legado!!!!Como se não fosse preciso viver aqui até que eles aconteçam, com suas reduções e adaptações que apenas ressaltarão a capacidade morena de rearranjar as coisas...os fatos...as responsabilidades...enfim, a capacidade morena de enganar!!E ainda achar que é mérito...bom, mas aí é enganar mesmo.


Especificamente, são três posts falando do Rio, você pode encontrá-los aí ao lado, basta clicar em marcadores. Então, pode-se notar que não é uma preocupação recente, que não estou respondendo à coluna nem à provocação charmosa da Val Galvão, do blog Macaquices e outras coisas.


A questão é que anda mais insatisfeito do que recomenda a regra da boa convivência e isto tem atrapalhado meu dia a dia, sair de casa começa a ser um trabalho. Estaria eu com a síndrome do pânico ou é mesmo um caso exagerado de insatisfação com a cidade que escolhi para ser feliz?

Aparentemente, tomei o "perigoso caminho dos que se decidem a viver por si próprios de acordo consigo mesmo."
Confirmando Edmund Burke, apenas o conhecimento direto da liberdade a torna palpável. Especular em termos genéricos leva ao ceticismo e à descrença na liberdade. Observar com atenção os fatos é o único credenciamento que se exige para que se possa opinar e concluir com acerto a que caminho estamos nos direcionando.
O raciocínio se aplica a quase todos os campos da vida em sociedade.

E é isto que eu tenho sido, um observador, um crítico da cidade em que consegui realizar alguns dos desejos da minha juventude.
Eu, observando o observador...
A grande vantagem de ser maduro - ah! os eufemismos!!!!_ e não ter mais aqueles arroubos de reformar, acertar os erros do mundo quando observado do alto dos sonhos que a juventude nos permite. E, beirando a terceira idade, tenho de admitir: Rio de Janeiro, você precisa mudar alguma coisa para que nosso amor continue!! Não posso continuar aceitando estas demandas por adaptações às suas constantes mudanças...Tenho tentado, tenho me esforçado, mas eu estou ficando cansado.

Esta é a coluna que originou os comentários: Coluna do Gilberto

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