terça-feira, 27 de agosto de 2013

Como vemos o mundo...



Tudo depende de como encaramos o que acontece à nossa volta. Um dos preceitos budistas que mais me afeta é aquele que diz que o comportamento dos outros não pode afetar a maneira como você vê e sente o mundo. Tudo bem, mas vamos admitir que é muuuuito difícil?



Coloquei um post sobre os médicos de Cuba e recebi algumas mensagens, que eu deletei, cheias de ódio e rancor, repletas de um sectarismo cego e sem sentido.A melhor argumentação que arrumaram foi a de que existe trabalho escravo no Brasil e eu não falei nada contra!!Como se precisasse!!E como se justificasse o tratamento que tais médicos vêm recebendo do Governo Brasileiro. Como você se sentiria se  dois terços de seu salário fossem diretamente para o Governo?


Para quem não costuma fazer contas, quatro meses e meio do ano aqui no Brasil são gastos apenas para pagar o imposto de renda e outros. São doze meses, então quatro meses representam um terço do ano, mais de quatro meses, mais de um terço...se considerarmos que todos os produtos, tudo o que é consumido tem imposto, a quanto isto chegaria? As contas da Fecomé3rcio, Firjan, Febraram falam em 37%, então como ficamos? Quem não paga imposto de renda, ok. E quem paga?







Acho estúpido, cruel, desonesto e malandro terem convocado os médicos cubanos para trabalhar no Brasil. Eles não sabem nada da população brasileira, de suas dificuldades. Tudo isto está me parecendo uma daquelas jogadas tão brasileiras, para beneficiar os "companheiros" que foram tirar seus diplomas em Cuba, depois de fracassarem nas peneiras nacionais, mesmo com todas as cotas e sistemas de privilégio instituídos pelo Governo. Mas não se pode provar, não se pode falar.

Na verdade, do que quero falar é do falso canil que existe no aeroporto de Washington para os cachorros que viajam com os donos. Temos as fotos, então vejam: tem falso hidrante, mangueira para banho, saquinhos e cesto de lixo para a sujeira, gramadinho, uma gracinha....

De alguma forma, isto fala do povo americano, de sua representação e do esforço dos representantes comunitários no sentido de satisfazer as necessidades das pessoas, mesmo que sejam representativas de uma certa minoria.






É isto: muito bom ter cachorro em Washington, muito ruim ser médico em Cuba, pior ainda ser médico cubano no Brasil.

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