Poesia,poesias, poetas,diários de viagem, fotos, e quadrinhos, e vídeos, e tudo que pareça poesia. E música,bastante, quando der. E mais um pouco de tudo, que a vida é poesia
domingo, 2 de fevereiro de 2025
Modernidade atrasada
Nesta época de acordos espúrios, votações fantasmas, ministérios pessoais, relato uma "Cantiga do Ódio", do poeta português Carlos de Oliveira. A capacidade de indignar-se não pode se perder na inação. Pelo menos, não vote nos mesmos de sempre!!
"O amor de guardar ódios
agrada ao meu coração,
se o ódio guardar o amor
de servir à servidão.
Há-de sentir o meu ódio
quem o meu ódio mereça:
ó vida, cega-me os olhos
se não cumprir a promessa.
E venha a morte depois
fria como a luz dos astros:
que nos importa morrer
se não morrermos de rastros?"
(no livro Mãe Pobre)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente o que acha que deve, mas use termos gentis, mesmo que desaforados...