Ah! Paris! A cidade da qual tudo jà se falou, tudo jà se escreveu, resta pouco de novo para mostrar ou contar. Pode ser, mas eu acho que esta é a grande qualidade de Paris: ela é especial e ùnica para cada pessoa, cada um tem sua Paris, suas coisas em Paris, seus lugares em Paris! E de quantas cidades no mundo pode-se dizer isto?
Nem lembro mais de quantas vezes estive aqui, nem sei quantas vezes irei voltar, a ùnica certeza é a de que eu voltarei, tal qual uma Evita que a cada volta é milhões...
Final de outubro, inicio de novembro, começa o frio, o vento gelado que torna os passeios a pé uma aventura, as ameaças de chuva que tornam os programas um exercìcio de adivinhação. Ouço agora O Mio Babino Caro, com a Kiri Te Kanawa, e lembro-me do filme A Room With a View, baseado no livro do Foster, e filmado com a competência estética dos Merchant/Ivory...Em Paris sinto sempre a sensação (que pressinto)da Helen B. Carter ao abrir a janela da pensão pela primeira vez...um ah!!!! percorre o cinema e a alma daqueles sensìveis à beleza sem finalidade.
Primeiros dias, passeios, comida, tudo tem um gosto especial. Mais post à frente...uma ameaça que pretendo cumprir!
Nota: o teclado do qual saem essas palavras para a tela do computador foi bolado por alguém com um ìndice de maldade 10, perfeito! Além da ordem estranha das letras, letras jà acentuadas, sinais estranhos (não é cirìlico), nùmeros fora de lugar, falta do acento agudo(!!!) e outras coisas das quais pretendo me manter afastado....vou tirar uma foto para ver se alguém identifica.
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