segunda-feira, 21 de maio de 2012

Elizabeth Barret Browning

A tradução e Manuel Bandeira para o poema de Elizabeth Barret Browning:

Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do Sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.

Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.

Por toda a vida. E, assim Deus o quiser,
Ainda mais te amarei depois da morte.
Amo-te quanto em largo, alto e profundo

Minhalma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.

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