sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Ronnie Von


Ah! O Príncipe de olhos verdes, o cantor de A Praça - hoje eu acordei com saudades de você, e, por incrível e desconhecido que pareça, um sujeito moderníssimo, antenado, musicalmente precursor de muitos movimentos que , anos depois, se apossaram do rótulo "modernidade". Os discos gravados em 68, 69 e 70 são modernos ainda hoje, modernos no sentido de mostrar uma corrente pouco frequentada pelos barcos oportunistas dos marinheiros de momento.
Uma pena não poder postar um CD inteiro, mas o "A Misteriosa Luta do Reino de Parassempre contra o Império do Nuncamais (69) e o disco de 68 (Ronnie Von...) mereceriam estar em qualquer antologia de formação da MPB de hoje. Tudo fica para trás...

Só para ilustrar, "Espelhos Quebrados", descrita pelo próprio "Eu quebrei os espelhos com baquetas de tímpanos forradas, o [maestro Damiano] Cozzela fez percussão no piano com martelo em "Espelhos quebrados" , o telefonema realmente aconteceu e a gente pôs clarone, oboé, fagote, contrafagote, uma loucura. Eu conhecia uma série de CDs ingleses chamada 'Classics with a beat', então tinha essa idéia inicial de clássicos com rock que evoluiu para essa coisa psicodélica. E tudo isso sem drogas, que eu nunca cheguei perto de LSD." Pô, Ronnie, deveria ter chegado...



e depois, esta maravilha!!!




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