sábado, 6 de outubro de 2012

Camboja

(nós em frente ao Museu Nacional, um tantinho indigente, mas com histórias para contar).

Em cambojano, Camputcha...escrito no alfabeto deles, bom....só vendo para crer....graficamente, é maravilhoso, fica imaginando as possibilidades caligráficas....uma coisa!!!

(Nos jardins do Museu Nacional. Acredite, chove todo dia, com hora marcada...aqui, faltavam alguns minutos para o toró, que veio!!)

CAMBOJA

PHNON PHEN

Guia Seng
Motorista Poron

(Parte do Palácio Real, onde o príncipe fica trancado noite e dia...é tão bonito que chega a ser chocante)

(O príncipe fica em casa, desenhando o uniforme dos empregados. Começando pela esquerda, vermelho para o domingo, laranja para segunda, e por aí vai...esse príncipe....deixa prá lá!!)

Como quase todo povo cambojano com que tivemos contato, o guia Seng era muito atencioso. Não houve uma vez sequer em que retornamos ao carro que não houvessem lenços umedecidos e copos de água gelada para todos. E conseguem atingir o extremo da gentileza sem parecerem simplórios ou que estejam fazendo algo forçado. Acho que tem a ver com a educação e a tradição do país...
(se não estou enganado, o pagode prata. O chão é todo de placas de prata..mesmo!!!)

A grande riqueza cambojana são as pessoas, mais que toda a história que possam ter. Depois de tudo por que passaram, o país é formado, em sua maioria, por jovens e isto é visto na quantidade de motos e motonetas e bicicletas elétricas circulando de forma totalmente desordenada pelas ruas....e reúnem-se em qualquer local, naquela pose característica agachada, que eu acho muito estranha, parecem periquitos com problemas.

(Anghkor)


Mas se você quer conhecer o Camboja, corra! Os sinais de corrupção e decadência decorrente da influência do Ocidente já estão pelas ruas, as crianças já estão corrompidas, já pedem dinheiro sem oferecer algo em troca (raro, mas já acontece)  oferecem "Bam bam" sem o menor pudor, em qualquer lugar e para qualquer pessoa. Uma  pena! E bam bam, para quem não entendeu, significa sexo, com búfalos, homens, mulheres e jovens, muito jovens.

(O Guia Thorn, exemplo de amor ao trabalho e atenção às pessoas. Um must....)

E a comida! Ah! A comida é deliciosa, bem temperada, variada e com muitos legumes. As frutas são deliciosas, e as bananas inajá (só quem é de Belém vai entender a surpresa) e as pupunhas estão por todo canto...e os cafés da manhã continuam provocando sustos, com  a variedade e qualidade de tudo o que é oferecido. Acredito que seja decorrente da variedade de povos que frequentam estes lugares, um café da manhã por aqui é uma verdadeira excursão linguística!!!



 Phnon Phen, a capital, não tem tantos atrativos: o Museu Nacional (dispensável, se for atrapalhar sua programação), o Palácio Real,  lindíssimo e o Pagode de Prata, inacreditável.  Alguns templos, mas templos, na verdade, não são um artigo em falta na viagem...


Mas a cidade é boa para se ter uma ideia do povo cambojano, doce, educado e gentil. A grande boa impressão que eu trouxe da viagem. Quero voltar para conhecer o litoral norte, que dizem ser lindo.

SEAM REAP

Guia Thorn
Motorista: Kia

(molhado de suor...ninguém aguenta!!)
Um hotel maravilhoso,The Prince of Anghkor, quase que indescritível, com um pessoal gentilíssimo e a melhor comida de toda a viagem asiática.


(os baixo-relevos, contando toda a história do hinduísmo...uma coisa)

A grande atração são as ruínas dos templos, principalmente depois que a Angelina Jolie filmou por aqui e adotou as crianças. Parece que ela presta uma ajuda mais consistente do que a mídia especulativa deixa transparecer. Aparentemente, ela conseguiu reunir a ajuda sincera com a exploração midiática desta ajuda. Melhor assim.


(por alguma razão, todo japonês tira fotos assim...em Roma, como os romanos e o suor....)

É um passeio que não cabem dicas, já que não há como fugir ou fazer alguma outra coisa. Parece que uma parte do litoral esta se abrindo para resorts e complexos hoteleiros, mas isto não sei.



A lista dos templos está em qualquer sítio da net e é o tipo de passeio em que é difícil ser criativo. A melhor época, ou seja, quando você não se derrete em suor ou se afoga nas chuvas é a partir do meio de outubro, mas aí você vai ter de disputar espaço com as hordas de turistas  europeus, japoneses e chineses e não se iluda, atrapalham muito. Só como exemplo, o Templo da Água, lindíssimo, estava fechado porque o excesso de turistas provocou um desabamento.

(O truque do guia Thorn..._

E o calor.. Neste aspecto, o Rio é para amadores...

Obrigado, em cambojano, é Aw Koon (pronuncia-se au cun). Então, Aw Koon, povo cambojano, e sum tow qualquer coisa!!!



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